Arte e Cultura

Gabriela Rosário encanta com sua arte e conceito da vida

Mirabilis Jalapa: admirável não só em seu significado

Conheça Gabriela Rosário que vem encantando com sua arte

Mirabilis Jalapa: admirável não só em seu significado

Seu nome é Gabriela Rosário, artisticamente é conhecida por Mirabilis Jalapa. Com seus 33 anos, vem encantado com sua arte, que não se limita a beleza, mas também a conceitos da vida.

Gabriela Rosário
Sensibilidade -Mirabilis Jalapa – Foto Divulgação

Confira mais sobre a artista:

– Qual significado do seu pseudônimo (nome artístico)? 

É o nome cientifico de uma flor que eu brincava na casa da minha vó quando eu era criança. Com esse nome ganhei um concurso do Arthur Bispo Do Rosário com uma poesia que se intitulava com o nome dessa flor.

Nessa poesia eu represento minha adolescência.

– Você citou a poesia. Dentro da arte, quais áreas você atua?

Eu atuo em várias áreas da arte. Eu escrevo, tenho aquarelas, trabalho com desenho com canetinhas, estudo grafite, giz pastel, já fiz retratos, ganhei concursos no design, criei estampas, fotografias, roupas, performances e trabalho em design. Mas, atualmente estou mais focada no mundo das artes plásticas.

– E quando entrou o universo da arte na sua vida?

Eu me vejo artista desde que nasci. Pois desde criança eu olho o mundo de uma forma diferente. Meu avô me ajudou e me incentivou nesse campo das artes.

Ele desenhava comigo, colocava músicas em sua antiga vitrola para escutarmos. Ele era um artista autodidata e me ajudou a desenvolver esse lado da criatividade.

– E profissionalmente? Quando você começou? Tem alguma formação?

Sim, tenho formação na UNESP de Bauru. Fiz educação artística com habilitação em artes plásticas.

– Atualmente, como você tem direcionado seu trabalho?

Hoje eu atuo com foco em estampas. Porém, a fotografia e o vídeo vêm ganhando minha atenção, não para atuar de forma remunerada, mas sim para um desenvolvimento pessoal.

Esse processo artístico age como uma terapia, assim como Frida Kahlo menciona.

– Seguindo essa linha de pensamento, como a arte contribui para sua vida e seu dia-a-dia?

Na minha visão a arte relaciona o particular com o geral. Então, quando estou trabalhando ou criando, é uma maneira de transbordar o inconsciente, e dessa forma eu vou transformando traumas, vivencias do passado e melhorando minha vida em si.

É uma maneira de dar nomes e renomear sentimentos. Algumas vezes é difícil falar sobre o que nós vivemos e sobre o que a gente cria, pois tudo está muito interligado.

Como já dizia Luise Bojua, é um processo de sublimação do inconsciente.

– Qual sua opinião sobre a arte e a vida?

A arte tem que ser entendida, sentida e vivenciada com facilidade, é um processo de reflexão. Não consigo ver de uma outra maneira.

Muitas vezes arte é vista como uma obra que necessita de nome, mas pelo contrário, a arte deve ser sentida, e cada um consegue sentir a sua maneira, seja no amor, na dor ou como for.

Alguns estudam muito para classificar sua arte, já eu costumo sentir para buscar essa classificação.

A arte em si, só é arte quando a pessoa consegue sentir e tomar um significado para ela. Não precisa ser necessariamente o mesmo significado que para o autor, mas sim para ela própria.

Eu como artista procuro refletir e transmitir, a ponto que as pessoas consigam evoluir um pouco a mais na vida delas.

– Em suas obras percebemos que sempre há base em alguns conceitos, como surge esse processo de criação de conceitos?

Minhas artes são conceituadas diante tudo que eu estou vivendo. Porque conceito é aquilo que se vive, e não há uma produção fora da vivência.

Dessa maneira, busco desenvolver assuntos visando a evolução da sociedade. Com a arte as pessoas conseguem buscar e refletir, ou seja, a arte é um processo de conhecimento.

Você acabou de presentear o diretor da Carvalho Assessoria com um quadro que se intitula “O preconceito”. Esse é o primeiro quadro de uma serie que você irá produzir. Pode nós contar um pouco mais de como surgiu a ideia dessa serie?

Essa serie, tem um valor especial, pois se relaciona com fatos da minha vida. Todo mundo, de uma forma ou de outra sofre algum tipo de preconceito, e esse primeiro quadro fiz ele branco e preto, apontando de forma clara preconceito, “colocar o branco no preto”.

Gabriela Rosário
Gabriela Rosário e Rodrigo Carvalho – Foto Divulgação

Pretendo fazer outros quadros com outros sentimentos, na tentativa de levar as pessoas a uma reflexão, e a partir da reflexão gerar uma evolução. O ser humano precisa evoluir, e como artista, zelo por essa evolução.

– No quadro “O preconceito”, podemos notar um espelho ao centro da arte. Qual significado para você deste espelho?

“Eu vi todos os espelhos do mundo e nenhum me refletiu”, essa é uma frase que eu penso ser aplicável a todos nós, pois quando nos olhamos no espelho, não pensamos nas questões que ainda temos que refletir e evoluir.

Esse conceito, que entra no campo da psicologia foi muito importante para mim, pois é através do espelho que você se reconhece ou não, é através dele que você se enfrenta e esse foi o motivo dele estar incluso na arte.

– Se alguém quiser entrar em contato com você ou conhecer mais sobre seus trabalhos, qual o meio mais fácil?

Podem entrar em meu site onde contem minhas obras, e também um pouco mais sobre mim. Lá também encontrarão um espaço para contato, o site é www.mirabilisjalapa.com.br.

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Lourdes Castro

Nascida em São Paulo, Capital - SP, Brasil, Formada em Comunicação Social pelas Fiam- Faculdades Integradas Alcântara Machado, Pós Graduada em Administração de Marketing pela Fecap, Especialização em Assessoria de Imprensa pelo Senac. Jornalista, Assessora de Imprensa e Produtora do Programa Fama & Destaque da Apresentadora Viviane Alves, pela TV Guarulhos. MTB 15521

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