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Braven lançará plataforma para consumidores criarem seus próprios cosméticos

Braven, empresa de cosméticos que une ciência e inovação, lançará tecnologia inédita no Brasil

A história da Braven se mistura com a de seu criador, Vinicius Marchiori.

Desde criança, ao contrário dos colegas, suas brincadeiras não eram com carrinhos, mas com tubos de ensaio. Apaixonado por ciências, formou-se em Odontologia em 1994, especializando-se em implantodontia em 1997.

Porém, sua curiosidade o levou a fazer mais duas especializações: Biologia Celular em 2001 e em Biologia Molecular e Terapia Gênica em 2008 pela Unifesp, pois queria estudar células vivas. E, em paralelo, mestrado em Lasers na USP.

Em 2011, criou a Revolugenix Biotecnologia, como empresa não residente no Cietec, a incubadora do Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares).

A empresa atua até hoje no desenvolvimento de biomateriais com células para regenerar tecidos.

A Revolugenix conseguiu fomento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a Fapesp, no programa Pipe(Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas), já executou a fase I do projeto e atualmente está executando o projeto fase II para desenvolvimento de biomaterial.

Também conseguiu fomento do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) para desenvolvimento de produtos.

Porém, como o processo de desenvolvimento de produto em biotecnologia e construção desse tipo de negócio exige longo período de tempo, um novo projeto surgiu em paralelo.

Braven

A Braven nasceu de um encontro tecnológico entre a Revolugenix e uma empresa parceira em nanotecnologia, a Nanofitotec: “Nós nos tornamos parceiros em pesquisa e decidimos usar a combinação dos dois laboratórios, de biotecnologia e de nanotecnologia, para beneficiar as pessoas com cosméticos altamente eficientes, fazendo isso paralelamente aos projetos individuais”, conta Marchiori.

Assim, em 2014, os dois juntaram capacidades e estrutura laboratorial para desenvolver cosméticos com alta qualidade tecnológica que atendessem os desejos das pessoas que já consumiam produtos fora do Brasil e queriam comprar aqui itens inovadores com a mesma qualidade das grandes marcas mundiais.

“Já tínhamos bastante informação. Conhecíamos a biologia, as tecnologias, o ambiente regulatório, proteção intelectual e tudo mais que cerca um negócio na área, enfim, tínhamos a base para mais de um tipo de negócio.

Enxergamos na dificuldade do sistema de fomento brasileiro uma oportunidade e, assim, transformamos o tempo de espera entre os projetos em tempo útil para construção do novo projeto paralelo”, diz Marchiori.

Com um investidor anjo que aplicou cerca de R$ 200 mil, em 2016 surgiu o primeiro produto, um hidratante polimérico. O segundo item, o antiage Iuvenalis, chegou em 2017, mesmo ano em que a primeira sócia precisou se desligar da empresa para executar outros projetos que demandavam todo seu tempo.

Em seu lugar entrou o economista e designer Fernando Couto Pereira, que se tornou o novo sócio e ficou responsável não só pela parte financeira da empresa como também pelo design dos produtos.

A paixão pela ciência dos cosméticos contagiou Pereira, que agora também faz curso de tecnologia cosmética para acompanhar todos os acontecimentos do laboratório das empresas.

Marchiori continua investindo em sua vida acadêmica e é Leader in Innovation pela Royal Academy of Engineering e também é fellow da Isis Enterprise, o hub de empreendedorismo da universidade de Oxford, ambos na Inglaterra.

Além desses, está na aceleradora de empresa do Vale do Silício chamada Founder Institute, em São Paulo, no qual busca investidores, principalmente de smart money, investimento que vem acompanhado de conhecimento por parte do investidor para a nova plataforma web da Braven Cosméticos que deve mudar as perspectivas do mercado em customização de cosméticos.

O que vem por aí

Em breve, a marca, cujas criações não são testadas em animais, lançará sabonetes, a partir de receita artesanal cold press e com matérias-primas naturais.

Mas a cereja do bolo será mesmo o Braven Labs, plataforma web com inteligência artificial que ajudará os consumidores a criarem seus cosméticos personalizados.
Com esta novidade, a empresa pretende faturar por volta de R$ 9 milhões até o final de 2019.

“Somos criteriosos e sabemos que os consumidores levam muito a sério os ingredientes que usam no cuidado com a sua pele. O produto não pode ser agressivo ou danificar o meio ambiente, causar sofrimento a animais ou desequilibrar o planeta.

Além disso, precisa funcionar com excelência. Por isso, desenvolvemos a plataforma, para que as pessoas possam escolher os ingredientes ideais que irão compor seus cosméticos com a ajuda de tecnologia para não cometer erros, mas personalizando mais que o tratamento, personalizando o próprio produto”, finaliza Marchiori.

Braven

Site: http://bravencosmeticos.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/bravencosmeticos/

Instagram: https://www.instagram.com/bravencosmeticos/


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Redação Ego Notícias

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