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Grupo Pandora de Teatro ministra Oficina Cultural Oswald de Andrade

Grupo Pandora de Teatro ministra Oficina Cultural Oswald de Andrade

Grupo Pandora de Teatro ministra Oficina Cultural Oswald de Andrade

Após enorme sucesso de público na temporada de estreia de seu novo espetáculo em Perus, no Teatro de Contêiner Mungunzá e no Espaço da Companhia do Feijão, o Grupo Pandora de Teatro segue com atividades na Oficina Cultural Oswald de Andrade. De 02 a 25 de outubro, às terças e quintas-feiras, de 15h às 18h, o grupo promove uma oficina sobre Teatro, Memória e Território, que tem como base o processo de criação do espetáculo COMUM.

O espetáculo COMUM, que tem como eixo norteador o período ditatorial brasileiro e a descoberta da vala clandestina do Cemitério Dom Bosco em 1990, local que fica a cerca de 2 quilômetros da sede do grupo em Perus – a Ocupação Artística Canhoba. Uma vala comum com mais de mil ossadas, onde foram identificados desaparecidos políticos e cidadãos mortos pela violência da ditadura militar.

A revelação da existência de uma vala clandestina dentro de um cemitério oficial, desencadeou um processo de busca da verdade sem precedentes no país. A vala comum do Cemitério Dom Bosco foi apresentada ao mundo como um dos muitos crimes cometidos pelo regime surgido com o golpe de estado de 1964, e trouxe a crueldade da ditadura militar à tona no começo dos anos 1990. Até ali, o desaparecimento de pessoas, os falsos tiroteios e atropelamentos, as marcas de tortura e dores da perda, pertenciam apenas ao universo dos familiares, sobreviventes e amigos.

Tanto a Oficina Teatro, Memória e Território, como a temporada de estreia de COMUM fazem parte das ações do projeto contemplado na 30ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro da Cidade de São Paulo.

Em 2018 o Grupo Pandora de Teatro comemora 14 anos de um trabalho contínuo de pesquisa e criação teatral no bairro de Perus, fortalecendo parcerias com polos culturais, artistas da região e com a própria população.

Compõe seu repertório também o espetáculo “Relicário de Concreto” (2013) inspirado nas memórias dos trabalhadores da Fábrica de Cimento Portland Perus e na Greve dos Queixadas, que ocorreu na Fábrica e durou sete anos. Além de ter lançado um livro chamado “Efêmero Concreto – Trajetória do Grupo Pandora de Teatro” organizado por Thalita Duarte e Lucas Vitorino, que destaca as ações do grupo fomentando a cultura no bairro e atuando em prol da revitalização da Fábrica de Cimento Portland Perus.

Mais informações em: www.facebook.com/grupopandora.deteatro

Oficina Teatro, Memória e Território – Vivência Criativa com Grupo Pandora de Teatro: de 02 a 25 de outubro de 2018

Dias e Horários: terças e qintas-feiras, de 15h às 18h

Preço: Gratuito

Inscrições através do email: grupopandoradeteatro@yahoo.com.br

Seleção: Análise de Currículo e Carta de interesse – Serão disponibilizadas 20 vagas

Local: Oficina Cultural Oswald de Andrade – Endereço: Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro, São Paulo – SP, 01123-001

Contato Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini –  lucigandelini@gmail.com

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