Hoje, Ontem e Sempre lançamento de Eliana Pittman
Disco acústico traz regravações de Vinicius de Moraes, Martinho da Vila
Hoje, Ontem e Sempre lançamento de Eliana Pittman. Pittman lança novo trabalho que reúne álbum com clássicos da MPB e como bônus um disco com show dos anos 70 em Paris com sucessos da Bossa Nova
Assim, esse disco acústico traz regravações de Vinicius de Moraes, Martinho da Vila, Fito Paez, Chico César, Cazuza e Gilberto Gil entre outros
E, dessa forma, chega ao mercado, pela Kuarup Produtora, Hoje, Ontem e Sempre, novo trabalho da cantora Eliana Pittman.
O álbum, gravado em formato acústico com violão e percussão, ainda reúne dez regravações de músicas de autores como:
-Vinicius de Moraes, Martinho da Vila, Fito Paez, Chico Cesar, Candeia, Cazuza e Gilberto Gil entre outros.
Portanto, como bônus há mais oito faixas ao vivo de um show gravado em 1970, em Paris, na boate Dom Camillo, com repertório de clássicos da música brasileira e Bossa Nova.
Eliana Pittman canta clássicos da MPB
“Com este trabalho, festejo com orgulho e gratidão o meu ontem e o meu hoje que vem a ser o meu sempre”, finaliza a cantora.
Smart Link para o CD
Link para o videoclipe “Gamei”
Leia mais Show dos 60 anos de carreira da cantora Eliana Pittman
Assim, trata-se de uma das mais versáteis cantoras da música brasileira, tendo sido a única brasileira a figurar a capa da revista norte-americana Ebony (principal revista daquele país destinada ao público negro).
No imaginário musical de quem viveu os anos 1970, a cantora carioca é a vivaz intérprete de sambas e carimbós que lhe deram fama nacional naquela década áurea.
Porém, a verve internacional herdada por seu pai, o extraordinário saxofonista americano Booker Pittman, consequentemente fez dela uma das nossas principais cantoras de jazz.
Eliana, que gravou dezenas de discos e se apresentou em mais de 30 países, continua sua carreira em plena forma.
A cantora se apresentando em shows solos e de formatos diversificados em projetos especiais paralelos, como por exemplo Divas do Sambalanço (ao lado de Claudette Soares e Dóris Monteiro) e 100 anos de Dalva de Oliveira.
Eliana é filha de Booker Pittman, importante saxofonista e clarinetista de jazz nascido em Dallas (EUA), que migrou para o Brasil a partir dos anos 1930.
Consequentemente, foi carinhosamente apelidado de Buca, por ninguém menos do que Pixinguinha (1897–1973), que também tocava saxofone, entre outros múltiplos atributos artísticos.
Portanto, agora, a cantora lança Eliana Pittman Hoje, Ontem e Sempre, disco produzido por Thiago Marques Luiz, traz como bônus um álbum ao vivo com registros de um espetáculo em Paris.
Bônus que foi viabilizado quando Marques Luiz soube por Eliana que a cantora tinha no seu acervo particular de fitas de rolo gravações de shows feitos dentro e fora do Brasil durante os anos 1960 e 1970.
Uma dessas fitas reproduzia o áudio do show feito por Eliana na Cidade Luz.
“Finalmente, este disco é uma dívida que Eliana tem com seu público que não vê um disco inédito desde 1991 e é também uma dívida de seu público para com ela”, relata o produtor Thiago Marques Luiz.
“Mas, que eu possa realizar coisas bonitas na minha vida, ajudar as pessoas através do meu canto, trazendo esperança, paz e amor para cada um que escuta o som da minha voz”, finaliza.
Faixa a Faixa:
Primeiramente o número 1 – O Morro Não Tem Vez (Carlos Lyra / Vinicius de Moraes / Tom Jobim); 2 – Gamei (Délcio Luiz / André Renato); 3 – Ex-Amor (Martinho da Vila);
4 – Drão (Gilberto Gil); 5 – Onde Estará O Meu Amor (Chico César); 6 – Até A Lua (Tião Carvalho); 7 – Preciso Dizer Que Te Amo (Dê / Cazuza / Bebel Gilberto);
8 – Preciso Me Encontrar (Candeia); 9 – Yo Vengo A Ofrecer Mi Corazón (Fito Paez) e, por fim, 10 – Tributo à Vaidade (Café / Iran Silva / Carlinhos Madureira).
Bônus – Show Paris 1970 Boate Don Camillo
11 – Aquele Abraço (Gilberto Gil); 12 – Garoto De Ipanema (Tom Jobim / Vinicius de Moraes); 13 – O Pato (Jaime Silva / Neuza Teixeira);
14 – Desafinado (Tom Jobim / Newton Mendonça); 15 – Big Spender (Cy Coleman / Dorothy Fields); 16 – Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá / Antônio Maria);
17 – Ponteio (Edu Lobo / Capinan); 18 – Felicidade (Tom Jobim / Vinicius de Moraes).
Sobre a Kuarup
A gravadora Kuarup foi fundada no Rio de Janeiro em 1977 pelo produtor Mario de Aratanha e o saudoso fagotista Airton Barbosa, do Quinteto Villa-Lobos.
E consequente, hoje, é uma das principais gravadoras independentes do país.
Especializada em música brasileira, possui mais de 200 títulos em seu acervo, além de ter a maior coleção de obras de Villa-Lobos em catálogo no Brasil.
Assim, seu repertório traz choro, música nordestina, caipira, sertaneja, MPB, samba e instrumental, entre outros gêneros.
Por conseguinte, a gravadora passou a atuar na edição de músicas e no mercado editorial de livros.
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