O POETA POP VOLTOU COMO DUBLÊ
Aos 16 anos, em 1990, Marcelo Brito Girard não imaginava chegar tão longe quando publicou seu primeiro livro de poesias, “O dente cariado de Cristo”, causando grande polêmica no Rio de Janeiro, sendo manchete nos jornais com o título de “mais um escritor maldito”. “Me aborreceu muito na ocasião, mas me ajudou demais nas vendas.”, diz o autor.
O poeta foi carimbado pelo público de “pop” ao realizar performances curiosas e excêntricas, como sair de um caixão no Festival Nacional De Poesia, no Circo Voador, lendo “Não vou ao meu enterro”, seu poema mais conhecido. Após 9 anos, lançou “Raivódio – Poesia Mix” e fechou a trilogia em 2005 com “O perfume do átomo, tendo o prefácio do crítico literário carioca, André Luis Mansur, e os aplausos do tradutor, escritor e poeta, Geraldo Carneiro, entre outros grandes nomes.
Em 2017 o poeta prepara e lança na internet, aos poucos, seus poemas nordestinos e outros modernos textos com muita filosofia e paradoxos, que são suas marcas.
O “poeta pop” continua chamando a atenção dos jovens leitores em escolas, eventos culturais e por onde passa com o sarau poesia mix – criado em 2005, e com suas performances teatrais e voz de locutor que ajuda a sobressair seus textos sempre com imagens quase inexistentes que interferem no real. Afinal, são 27 anos de muita poesia.
Marcelo Brito Girard promete muito mais em seu próximo livro, “Dublê de figurante”.
Foto da capa: Divulgação
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