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Parque Gráfico – Feira de Arte Impressa amplia a programação cultural e se aproxima ainda mais do público infantil

Na 4ª edição, evento ocorre dias 17 e 18 de agosto no CIC, em Florianópolis, com cerca de 100 expositores reforçando sua posição de intercâmbio criativo e inclusão social

Ao chegar a sua quarta edição, nos dias 17 e 18 de agosto, a Parque Gráfico – Feira de Arte Impressa, se aproxima cada vez mais do desejo embrionário da idealizadora e produtora Camila Petersen e sua equipe. Quando os 96 expositores se instalarem no CIC – Centro Integrado de Cultura, na Agronômica, em Florianópolis, eles não estarão sozinhos. Pouco a pouco o evento foi ganhando a forma de um festival para além dos impressos e neste ano isso toma mais consistência, fomentando o empreendedorismo e a promoção de atrações multiculturais diversas:

“Essa construção é bastante consciente e cuidadosa, pois nos preocupamos em manter e inflar pouco a pouco o que vem se consolidando até aqui como o apoio a novos artistas, a valorização dos artistas catarinenses e a oportunização de intercâmbio cultural destes com artistas de todo o Brasil, o estímulo à criação e produção e consumo no setor da arte impressa e das publicações independentes”, enumera Camila, reforçando ainda que a Parque amplia o acesso à cultura por meio de um evento gratuito, 100% aberto à comunidade e sem restrições de público.

Parque Gráfico - Feira de Arte Impressa amplia a programação cultural e se aproxima ainda mais do público infantil
Foto: Natália Oliveira

Pela primeira vez a Parquinho, o braço dedicado às publicações infantis, terá 18 expositores, mais do que o dobro das edições anteriores. Resultado da paixão de Camila pelas crianças e “suas formas encantadoras de ver o mundo”, a Parquinho também vai além da óbvia aproximação dos pequenos e a arte impressa. Representa este olhar atento às demandas da sociedade e como a Parque pode atuar neste sentido.

“A sociedade, em geral, não aceita bem a presença das crianças em espaços públicos, em espaços que não são feitos só para elas. A sociedade isola e marginaliza as crianças e, por consequência, também todo um núcleo familiar – e, ainda mais, as mães, as mulheres”, lembra a idealizadora e sua exigência para que a feira se estabeleça como um espaço acolhedor para as crianças e toda a família.

E ela vai além: “Acredito que a Parque Gráfico pode ser uma ferramenta para criarmos uma sociedade menos desigual e, por isso, uma das características mais fortes que o evento tem é ser totalmente aberto à diversidade e àqueles que não são tão notados em outros cantos. Isso se configura de várias formas, como, por exemplo, quando dedicamos ao menos 60% das vagas para expositores às mulheres, quando conscientemente nos preocupamos em trazer pessoas LGBTIQ+ para exporem seus trabalhos, quando buscamos maior participação de pessoas negras ou quando priorizamos a contratação de produtos e serviços realizados por mulheres e pequenas produtoras”.

Parque Gráfico é uma feira de exposição, troca, venda e consumo de produções gráficas e publicações independentes, tais como zines, livros, livros de artista, catálogos, editoriais, postais, pôsteres, xilogravuras e toda uma infinidade de produtos impressos que carregam consigo as características desse tipo de produção: menor tiragem, alto valor artístico e conceito mais artesanal e menos industrial.

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Redação Ego Notícias

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